quarta-feira, 4 de julho de 2012

Porque o Mundo é Bem Menor que a Imaginação


Sonho acordado às vezes... Você também?

Intrigante como podemos “viajar” estando num mesmo lugar. Sentir sensações que pulverizam a comodidade momentânea e nos levam a lugares diversos. E o melhor, sem custo e da forma mais discreta possível, contando apenas com a imaginação.

A imaginação é algo que nos evolve ao mesmo tempo em que nos leva. Resgata lá no bojo do nosso íntimo uma diversidade de pensamentos, lembranças, vontades. Com maestria, funde tudo e nos guia pelo mundo em frações de segundos.

Atos como o sonhar e o pensar sucumbem ao “gran imaginar”. Imaginar contempla os sonhos, atua em constante parceria com nossos pensamentos. Imaginar não se dá solitariamente. Muito pelo contrário, engloba e se conecta, harmoniosamente, aos nossos mais diferentes condutores naturais.

Agora, por exemplo, dê uma parada neste texto e pense numa viagem que gostou e que pensa em repetir. Mas pense com detalhes, extraia lá do fundo da memória, situações, pessoas e sensações que pôde vivenciar. Agora imagine fazendo esta mesma viagem novamente, passando pelas mesmas situações, revendo as mesmas pessoas, sentindo as mesmas sensações. Imaginou? Não? Faça, é sério! Depois você volta aqui comigo...

Eaê? Foi? Voltou? (rs)

Então... Pensar é bom, sonhar é sensacional, mas imaginar... Aí não tem preço!

Por isso, nunca se limite a imaginar pequeno, a imaginar pouco, a imaginar rápido. Aventure-se no desconhecido retendo dele sensações confidentes, exclusivas, inigualáveis. Esta é uma relação direta de você com seu imaginar, portanto, de você consigo mesmo. Nesta relação você pode tudo, porque o mundo é bem menor que a imaginação!

(Djavan Antério)

terça-feira, 3 de julho de 2012

Queen Streep


Apesar das inúmeras indicações ao Oscar, do talento explícito e inconfundível, da espontaneidade artística, ainda me surpreendo vendo Meryl Streep em cena.

Ontem assisti a "Julie & Julia", filme que explora um pouco da história de Julia Child, renomada autora de livros de culinária e apresentadora de televisão americana. Do outro lado, Julie Powell, frustrada funcionária pública que, décadas mais tarde, em Nova York, resolve testar todas as receitas do livro de Child por um ano e publicar a experiência em um blog.

O filme, baseado em duas vidas reais, seduz tanto pela riqueza nos detalhes gastronômicos como pela história de vida destas duas mulheres que encontram na “cozinha” o lugar ideal para serem felizes.

Recomendo o filme ainda com as papilas gustativas encharcadas e aproveito para soltar aqui uma pequena amostra do talento desta que, para mim, é a melhor atriz de todos os tempos:



(Djavan Antério)


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Adaptando-se


Mais do que se imagina, por muitas vezes somos pegos de surpresa. Seja numa cena de filme, num recado virtual, numa situação pessoal, surpresas são surpresas. O problema é que elas podem ser agradáveis... ou não!

O que proponho a elucidar aqui é que não temos controle de tudo (Ocorre-me agora é que não temos controle de quase nada nessa vida). Isso corrobora a teoria de que a adaptação é sempre bem vinda em situações como estas. Contudo, quem foi que disse que adaptar-se é algo assim tão simples?

Tal como a surpresa, o processo de “moldar-se” é delicado, requer uma percepção global, uma análise geral e, ao mesmo tempo, detalhada do contexto em que nos encontramos. Penso que a capacidade de adaptação frente a uma surpresa quase sempre depende diretamente da própria surpresa. (Hã?) Vamos lá...

Como o próprio conceito da palavra sugere, surpresa (quando de fato uma surpresa) engloba todo um emaranhado de sentidos, sentimentos, envolvimentos, e até aspectos que nem sempre compõe nossa alçada. Por isso, o primeiro passo a ser dado para que a adaptação seja eficaz é justamente analisar a surpresa em si, emergindo seus principais efeitos naquele dado momento. A questão é que quando a surpresa é boa, isso é bem mais fácil. Do contrário, nem sempre damos conta de negar nossos instintos, nossas emoções, revelando, com isso, um íntimo que pode evidenciar nossa fragilidade.

Mas, seja como for, somos seres adaptáveis. Percebemos uns aos outros, relacionamo-nos uns com os outros, convivemos num mundo em que diferenças existem. Assim, diante das surpresas da vida, o que fazer, senão buscar sempre a melhor maneira de adaptar-se?

(Djavan Antério)