segunda-feira, 2 de julho de 2012

Adaptando-se


Mais do que se imagina, por muitas vezes somos pegos de surpresa. Seja numa cena de filme, num recado virtual, numa situação pessoal, surpresas são surpresas. O problema é que elas podem ser agradáveis... ou não!

O que proponho a elucidar aqui é que não temos controle de tudo (Ocorre-me agora é que não temos controle de quase nada nessa vida). Isso corrobora a teoria de que a adaptação é sempre bem vinda em situações como estas. Contudo, quem foi que disse que adaptar-se é algo assim tão simples?

Tal como a surpresa, o processo de “moldar-se” é delicado, requer uma percepção global, uma análise geral e, ao mesmo tempo, detalhada do contexto em que nos encontramos. Penso que a capacidade de adaptação frente a uma surpresa quase sempre depende diretamente da própria surpresa. (Hã?) Vamos lá...

Como o próprio conceito da palavra sugere, surpresa (quando de fato uma surpresa) engloba todo um emaranhado de sentidos, sentimentos, envolvimentos, e até aspectos que nem sempre compõe nossa alçada. Por isso, o primeiro passo a ser dado para que a adaptação seja eficaz é justamente analisar a surpresa em si, emergindo seus principais efeitos naquele dado momento. A questão é que quando a surpresa é boa, isso é bem mais fácil. Do contrário, nem sempre damos conta de negar nossos instintos, nossas emoções, revelando, com isso, um íntimo que pode evidenciar nossa fragilidade.

Mas, seja como for, somos seres adaptáveis. Percebemos uns aos outros, relacionamo-nos uns com os outros, convivemos num mundo em que diferenças existem. Assim, diante das surpresas da vida, o que fazer, senão buscar sempre a melhor maneira de adaptar-se?

(Djavan Antério)

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