sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

E o Mundo, Vai Mesmo Acabar?


Se acabar, que renasça de suas cinzas (como já o fez)
Se lave no brilhar de novas luas
Se aqueça em novos raios de sol
Transmita aos que vierem a história daqueles que aqui estiveram
Seus ensinamentos, seus acertos, mas, sobretudo, seus erros

Se acabar, que resurja integrando seu novo povo
Fazendo-o mais sereno, mais pacificador
Menos egoísta e mais amoroso
Que esse novo povo saiba valorizar o que tem em mãos
Desfrute de forma consciente e sustentável a maravilha concebida

Se acabar, que renove os conceitos, as perspectivas, as crenças
Fomente o valor da coletividade, do todo, do bem comum
Rompa obscuridades já em seu inicio
Faça-se ouvir não tendo que recorrer às catástrofes
Sinalize aos seus novos filhos que o caminho escolhido pode não ser o melhor

Se acabar, que desabroche em plenitude
Exploda em abundancia através de suas partículas
Registre e ensine desde cedo como é que as coisas devem funcionar
Certamente eles serão melhores, aprenderão mais rápido
Enxergarão a extrema riqueza que conclamará por cuidados

Se acabar, que reabilite as conexões entre tudo e todos
Deflagre um movimente em prol do bem
Transmita a energia suprema, a energia mãe
Aquela que move por meio do amor incondicional
Querendo, antes de qualquer coisa, a felicidade completa

Se acabar, que possa guardar lá no fundo as boas lembranças
Desvincule-se de qualquer tipo de rancor
Inicie uma nova era dando um passo de cada vez
Assim, quando tudo recomeçar, seremos novamente jovens
E aprenderemos que nada é para sempre

(Djavan Antério)