sexta-feira, 18 de abril de 2014

Às Vezes o Aprendizado Pode Ser Amargo


Amanheci pensando, cá comigo, em situações que às vezes passamos na vida. Falo, sobretudo, das de aprendizagens.

Seguindo do princípio de que na vida estamos em constante aprendizagem, vivendo, construindo nossa história ontológica, é preciso perceber que algumas vezes isso se dá de forma amarga, brusca, se sobrepondo ao conforto do dado momento.

Mas isso, apesar da dor, da angustia, das insistentes perguntas conduzidas pelos “e se...”, é aprendizagem. A questão é como isso será absorvido e assimilado para que, de fato, o aprendizado seja perpetuado em futuras ações. Diria até na forma de ver e enxergar o mundo. Em outras palavras, trata-se da maneira como encaramos as coisas.

Geralmente deixamo-nos levar pelo egocentrismo ainda latente e mergulhamos num bojo de lamentações sem fim. Não sei se é bem por aí... Acredito que a principal postura é manter-se sereno, firme, avaliando detalhadamente o que aconteceu (ou que está acontecendo). A partir de então, entra em cena o processo de análise, reflexão. E isso vem por meio de questionamentos simples: como? por que? e agora?

Legal é ter pessoas boas por perto, que possam imergir junto, trazendo à superfície aquilo que Skinner chama de “reforçamento positivo”. Em linhas gerais, representa nossa sensibilidade às consequências do nosso próprio comportamento. Isto é, uma consequência específica que aumenta a probabilidade futura da ação que a precedeu. (Legal isso, né?!)

Pois é, às vezes o aprendizado pode ser amargo, mas ainda assim será aprendizado. E aprender... é sempre válido!

(Djavan Antério)